Devo baixar o padrão de vida?
Escrito por: Luiz Roberto Brem de Almeida

Hoje vemos diversas pessoas que estão sofrendo financeiramente com a crise. Ou pela perda de um emprego, ou pela redução das vendas dos negócios. E é nestas situações que tentamos nos desdobrar e fazer mágica para manter o padrão de vida mesmo com a redução das receitas.
Muitas vezes este tipo de comportamento acaba resultando em endividamentos e conflitos familiares, pelo fato de tentarmos manter um padrão de vida que era sustentável na situação de renda que se tinha antes da crise econômica, mas que agora, com a nova renda se tornou insustentável.
Para resolver este problema e passarmos pelo período de crise de uma forma mais tranquila, precisamos ter em mente duas coisas, a primeira é que não há a necessidade de você manter o padrão de vida que você tinha antes da crise. Pois o fato de você diminuir o seu padrão de vida não te torna uma pessoa, pior, ou menos importante, ou menos inteligente, ou menos capaz, como afirma a mídia e a sociedade.
Mas pelo contrário a decisão de diminuir o seu padrão de vida, pelo fato da sua renda (pessoal ou familiar) ter reduzido, revela que você é uma pessoa, inteligente, sensata e capaz de gerir as suas finanças de forma prudente. Aprender a viver de forma mais barata lhe trará experiências surpreendentes que revelarão que dinheiro não é sinônimo de felicidade e que esta é encontrada nas coisas mais simples da vida.
A segunda coisa que precisamos ter em mente é o quanto precisamos baixar o nosso padrão de vida. Será que se cortarmos os gastos supérfluos será suficiente, ou precisamos tomar medidas mais drásticas como a venda do carro ou mudar para um apartamento em que o aluguel seja mais barato.
Esta questão é facilmente identificada se você utiliza tem um orçamento pessoal. Não deixe de fazer um bom controle financeiro para que aquilo que foi planejado seja executado.